Nunca fiz questão de cheiro de livro novo ou da experiência de ter que ter o livro nas mãos (quem já leu edição única de Senhor dos Aneis sabe do que estou falando). Li muitos livros emprestados, de amigos ou de bibliotecas e não tinha apego pelo livro de papel em si, nem por manter o livro comigo pra sempre.
Quando a leitura digital se tornou uma possibilidade real pra mim, eu adorei e vou contar a seguir como foi a minha experiência.
A leitura digital virou uma realidade na minha vida em março de 2011 quando ganhei meu primeiro smartphone de presente de aniversário - um Samsung Galaxy S. A tela dele é de 4 polegadas e a resolução da imagem é muito boa. Utilizei os aplicativos Google Livros, Kindle e Moon Reader. A praticidade do celular e a presença dele constante sempre foram vantagens para mim, que usava o tempo do transporte público ou da hora de botar minhas filhas na cama para ler, mas a bateria sempre acabava muito rápido e as notificações de redes sociais acabam tirando o foco da leitura. A tela é muito pequena, então as opções que eu tinha era forçar a visão ou aplicar o zoom e ter que rolar muito mais a tela.
Em 2013 comecei a ler no tablet - um Samsung Galaxy Tab P7500 e a tela de 10 polegadas fez toda a diferença, a leitura era muito mais fluída do que no celular, usava os aplicativos do Google Livros, Kindle e Kobo. E como desvantagem tinha o fato de ser pesado e nada ergonômico, como passei a ler muito na hora de dormir, a luz da tela também cansava muito os olhos, então o tempo de leitura diminuiu muito.
No natal de 2013, ganhei o Kindle (quinta geração) do meu marido - foi ele que me tirou no amigo secreto da família e eu me dei bem! - e esse foi - sem sombra de dúvidas - o presente mais legal que ganhei na vida!
Estou cada vez mais encantada com o Kindle. A experiência de leitura é perfeita, ele é leve e a tecnologia de tinta eletrônica é impressionante. Já li nele por mais de 3 horas seguidas, sem me cansar.
A única desvantagem que vi nele até agora é que o meu modelo não tem luz interna, mas me viro bem sem isso.
Simplesmente ADORO o recurso do dicionário: basta parar o cursor na primeira letra da palavra que o significado da palavra aparece. Isso sempre foi uma questão pra mim, que pensava "depois eu olho o que significa" e nunca olhava.
Agora levo meu Kindle para todos os lugares e aproveito qualquer momentinho de espera pra ler um pouco. Até as minhas filhas entraram na dança, já que tenho muito mais histórias para ler pra elas na hora de dormir.
A Bruna, minha filha mais velha que tem 7 anos e adora ler também tem aproveitado bastante o Kindle e já leu vários livros infantis que baixei pra ela.
No final das contas, o que vale mesmo é ler. Ler sempre, ler muito e expandir os horizontes.
Celular, tablet ou leitor digital é um detalhe - mas que pra mim influenciou bastante na quantidade e na qualidade da leitura.
Até a próxima.
Olha, eu concordo muito com você. O importante é ler. Já li muito em formatos digitais, foram eles que expandiram meus horizontes de leitura que eram limitados as biblio da minha cidade (porque aqui não tem nem sebo e nem livrarias). Li durante anos nos pc (era muito desconfortável mas eu nem ligava), tive que parar porque fiquei míope hahahhaha. Daí ganhei um tablet e as coisas melhoram um pouco, mas pouco depois eu comecei a montar minha própria estante (comprando pela net). Ano passado tive a experiência durante um bom tempo com o e-reader bookeen que é muito bom de se usar (lembra o kindle), é leve, sem brilho da dela e a bateria muito durável, mas acabei repassando para meu irmão (porque ele não podia comprar livros e eu sim). Enfim, eu gosto de ter os livros físicos mas não tenho nadinha contra os formatos digitais :)
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